Você sabia que dia 02 de
Abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo? A data é utilizada para
conscientizar a população sobre o tratamento, problemas e direitos do paciente
portador da doença. A cor oficial é o azul, pois estudos indicam que os casos
de autismo acometem principalmente os meninos, numa proporção de três a cinco
meninos para uma menina.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que aparece nos três primeiros anos de vida. O autismo afeta o desenvolvimento normal do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da
linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e
restritos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do
autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de
possibilidades dos sintomas do autismo. Atualmente já há a possibilidade de
detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.
Um
acompanhamento especializado é dispendioso porque depende de profissionais
qualificados de diversas áreas. Daí a importância de que o tratamento seja
incluído na rede pública como direito de todos.
Em
junho de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei que garantirá direitos e
atendimento aos autistas do Brasil - que atualmente não contam com tratamento
pela rede pública de saúde. Para ir à sanção da presidente Dilma e virar
lei, o projeto precisa ainda ser aprovado pela Câmara Federal, mas está parado
sem entrar na pauta dos deputados há mais de oito meses.
O andamento do projeto
pode ser acompanhado online: http://LeiFederal.RevistaAutismo.com.br
O
autismo não é considerado uma deficiência física nem mental, portanto não se
encaixa na maioria dos direitos já conquistados pelas pessoas com deficiências
no país. Vamos aderir ao movimento para chamar a atenção de todos para o
autismo? Compartilha essa importante campanha. Lute pelo azul! Esta é a cor
escolhida para simbolizar o autismo.
Por Ana Paula Bassoli
Fisioterapeuta