Nesta terça-feira (20), a E.E. Antônio Augusto foi agraciada com uma bela apresentação, fazendo parte da 4ª Edicação da Semana do Hip-Hop!
O hip-hop surgiu nas
grandes cidades como cultura oriunda de classes menos favorecidas localizadas
nos bairros do Centro, das zonas Sul, Norte e Oeste. De origem negra, ainda que
em alguns aspectos assimilado por outras culturas de origens diversas, como a
européia e americanas (Central, Norte e Sul). O Hip-hop é basicamente, de
origem afro-jamaicana. No caso específico do Brasil, o Hip-hop absorveu
características regionais diferentes em vários estados. Com o passar do tempo o
gênero assumiu características de movimento, detendo assim uma gama de
desdobramentos, sendo reconhecido também como uma 'cultura de rua', assim como
o movimento punk, o rock e o heavy-metal.
Entre suas principais
expressões está o "grafite", reconhecido como arte plástica urbana. O
rap (ritmo e poesia) é considerado a linguagem musical do Hip hop e tem como
base, na maioria das vezes, o rhythm and blues, intermediada por uma fala
concomitantemente à parte musical.
Com um discurso quase
sempre calcado na crônica urbana da diferença de classes, o texto em si é usado
como uma forma de protesto, no qual expõe o problema e discursa sobre ele. Para
tanto, usa o discurso que provoca tensão entre as classes, colocando em choque
as diferenças (culturais, sociais, política etc) ou somente demonstra a
ineficiência do poder Estatal perante aos problemas da comunidade.
O DJ (Disque jóquei)
e o RAPPER ou MC (Mestre de cerimônia) são responsável pela instrumentação,
isto é, quem coordena e toca o mixador e a pick-up (aparelhos que são
considerados instrumentos) e dos quais retiram sons eletrônicos, que dão o
ritmo à fala do rapper ou do MC, que geralmente é o compositor da obra e quem
leva o discurso para o público.
Fonte: http://www.dicionariompb.com.br/hip-hop-2/dados-artisticos
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